Engana-se quem acha que pode obter bom resultado ao se
exercitar sem se preocupar com a alimentação – ou até mesmo ficar em jejum
antes de um treino. Uma boa dieta faz toda a diferença. Seja para melhorar o
preparo físico, pois se a pessoa comer direito pode perder gordura extra, ou
seja na recuperação do corpo depois de muita malhação.
Antes do treino, de forma geral, o ideal é escolher
alimentos com baixo índice glicêmico, como pães integrais, cereais, batata doce
ou frutas. Estes alimentos têm digestão mais lenta, portanto o açúcar será
liberado no organismo aos poucos, mantendo a energia constante.
Alimentos com alto índice glicêmico, como pão branco,
bolachas, açúcar refinado, bolos e tortas, podem levar a sintomas de
hipoglicemia, que é a queda brusca de açúcar. Eles são rapidamente digeridos e
o açúcar vai entrar rapidamente no sangue.
Os sinais da hipoglicemia são tontura, fadiga, tremores e
dores de cabeça durante o exercício.
O ideal, então, é consumir alimentos de baixo ou médio
índice glicêmico de 1 hora a 40 minutos antes do treino.
Depois do treino, o alimento ideal para recuperar a massa
muscular perdida durante o exercício é a proteína. Mas ela não deve vir
sozinha. A refeição deve conter uma quantidade menor de carboidrato a fim de
recuperar o glicogênio muscular (combinação de moléculas de glicose que liberam
energia para os músculos durante o exercício) utilizado durante o exercício.
Com isso, é possível prevenir lesões e melhorar o rendimento no treino
seguinte.
Alimentos proteicos como peito de peru, queijo branco,
ricota, cottage, iogurte, leite, carnes magras e soja desempenham essa função
com maestria.
A recomendação também é que os alimentos sejam consumidos em
até 1 hora após o treino. Estudos científicos mostram que esse é o tempo em que
o organismo estará apto a recuperar o que foi usado durante o exercício.
Essa são dicas gerais, mas o mais correto é procurar um
nutricionista para indicar as refeições mais adequadas para o seu pré e pós
treino.