O sedentarismo não é um mal que pode prejudicar somente os
adultos. É preciso pensar também, e muito, na saúde e bem-estar das crianças.
Não é novidade para ninguém que, hoje, a maioria das crianças
já não brinca mais tanto na rua como antigamente. Com isso, estão mais propícias
a terem uma infância inativa, ficando mais à frente da televisão, computador,
jogos eletrônicos.
Vale ressaltar que o sedentarismo é uma das maiores causas
de morte no planeta, matando cerca de 5,4 milhões de pessoas por ano. Para
motivos de comparação: mata mais que o diabetes, custa duas vezes mais que a obesidade e
três vezes mais que o tabagismo - tanto que é mais comum as pessoas terem
familiares sedentários que fumantes.
Exatamente por isso, é importante que as crianças sejam
incentivadas o quanto antes a se movimentarem, a fugirem do sedentarismo. É
claro que a televisão, o videogame etc. não estão totalmente proibidos, mas é
fundamental que a criança não deixe de ser ativa por conta disso.
Nos tópicos abaixo você entende melhor por que é fundamental que o seu filho seja uma criança ativa:
Nos tópicos abaixo você entende melhor por que é fundamental que o seu filho seja uma criança ativa:
Para garantir uma
vida mais saudável e duradoura
O sedentarismo é um importante fator de risco de
enfermidades, como doença cardiovascular, pressão alta, câncer de cólon e de
mama, AVC, diabetes, colesterol ruim (LDL) e depressão. As pessoas que são
inativas possuem o dobro de chances de serem obesas.
Além de diminuir o risco de morbidade, ser ativo reduz as chances de a criança consumir drogas ou fumar. Uma infância ativa também se reflete no futuro, pois a criança ativa que faz atividade física estruturada tem mais chance de se tornar um adulto ativo.
Além de diminuir o risco de morbidade, ser ativo reduz as chances de a criança consumir drogas ou fumar. Uma infância ativa também se reflete no futuro, pois a criança ativa que faz atividade física estruturada tem mais chance de se tornar um adulto ativo.
Para ter melhor
desempenho nos estudos
Uma pesquisa publicada em 2009, liderada pelo professor de
cinesiologia (ciência que estudo os movimentos do corpo humano) da Universidade
de Illinois Charles Hillman, demonstrou que a atividade física aumenta a
capacidade de concentração dos alunos e melhora seu desempenho em testes
acadêmicos, como compreensão de leitura.
Além disso, os
comportamentos de uma criança ativa levam a uma melhor postura e comprometimento
na sala de aula. Por exemplo, a criança fica menos doente, e quando ela fica
doente, fica menos dias doente. Assim, ela vai mais à escola e vai com vontade
de ir à escola, não por obrigação.
Para assegurar o desenvolvimento pleno das atividades motoras
Para assegurar o desenvolvimento pleno das atividades motoras
Toda criança passa por fases de desenvolvimento motor: na
primeira infância a atividade lúdica ajuda no desenvolvimento psicomotor;
depois é preciso trabalhar o equilíbrio, a coordenação motora, força,
agilidade. É através da brincadeira, da movimentação, do estímulo ao movimento
que as crianças conseguem desenvolver essas capacidades.
Mais do que em relação às habilidades motoras, o sedentarismo infantil afeta a criança no sentido sócio afetivo também, pois limita as possibilidades de interação e integração aos esportes, jogos, recreação, ginástica, dança, luta, que são fundamentais para o sentimento de pertencimento ao grupo, a autoestima e autoconceito.
Mais do que em relação às habilidades motoras, o sedentarismo infantil afeta a criança no sentido sócio afetivo também, pois limita as possibilidades de interação e integração aos esportes, jogos, recreação, ginástica, dança, luta, que são fundamentais para o sentimento de pertencimento ao grupo, a autoestima e autoconceito.
Para estimular uma
cidadania ativa
Quem pratica atividade física tem, naturalmente, uma relação
mais aberta com a cidade e com sua própria cidadania. Por exemplo, passa a
desejar que sua cidade tenha ciclovias, parques, espaços abertos para
circulação e caminhada, intervalos escolares mais ativos etc. Também aprende,
com os esportes, a valorizar o trabalho colaborativo, o respeito ao outro e às
diferenças e o autocontrole - habilidades que se refletem em um relacionamento
mais sadio com os outros.
Fonte: Educar para Crescer
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