sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Por que escolhi a Clínica Corpore: Edison Carone

Edison Carone, 48 anos, há um bom tempo usufrui dos benefícios do esporte. Anda de moto, participa de trilhas, enduros... Foi assim que decidiu, há cerca de 1 ano e 5 meses, que queria melhorar seu condicionamento físico.

“Como moro no Terras de Piracicaba, a praticidade aliada à qualidade da equipe me fez optar por treinar na Clínica Corpore. Vou à academia logo cedo, volto para casa, tomo meu banho e depois saio para trabalhar, o que é ótimo”, conta Edison.

Para ele, os benefícios que as atividades físicas oferecem são muito significativos. “No primeiro ano na Corpore, foquei bastante no condicionamento físico. Mas agora, desde o final do ano passado, estou bastante focado em corrida. No dia 7 de dezembro, por exemplo, fiz meus primeiros 5 km e a minha personal, Laís, me acompanhou”, conta.

A expectativa de Edison é melhorar cada vez mais seu desempenho na corrida. “Meu objetivo agora para o final de 2015 é correr os 15 km na São Silvestre”, comenta.

Edison conta ainda que a partir deste ano participará também de competições de Kart, o que o faz se sentir ainda mais motivado com as atividades físicas. “Quero cada vez mais diminuir minha gordura corporal e aumentar minha massa muscular para me adaptar melhor também a esse esporte”, diz.

Os relatos de Edison ficam como incentivo para todas as pessoas que estão precisando de um “empurrãozinho” para começar a se exercitar. Os benefícios de ser uma pessoa ativa são facilmente sentidos e a disposição de Edison em melhorar sempre mais nos esportes é prova disso!







quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Caminhada ou corrida: o que é melhor para você?

Atualmente, sabendo dos inúmeros benefícios que as atividades físicas oferecem, praticamente ninguém mais quer ficar parado! E muita gente encontra na caminhada uma maneira de se exercitar. Mas será que ela, de fato, é uma atividade eficaz?  Ou correr é mesmo melhor do que caminhar?

No artigo abaixo, do personal trainer Thiago Bragaio, da Clínica Corpore Piracicaba, você confere as respostas para estas perguntas e também dicas para uma boa corrida.

Caminhar ou correr?



Muitas pessoas buscam no exercício uma forma de melhorar a qualidade de vida, a partir daí, resolvemos um dia nos tornar fisicamente ativos ou melhorarmos nosso rendimento.

Se você é uma daquelas pessoas que colocam boné e bermuda e saem andando pelo bairro, em ritmo de passeio, e acham que desse modo estão fazendo exercício físico, aqui vai uma péssima notícia: seu coração, pelo menos, não tem nenhum proveito com essa prática.

Um estudo da Universidade Harvard, publicado na revista da Associação Médica Americana, mostra que o negócio é acelerar o passo. Após acompanhar quase 45.000 homens, de 40 a 75 anos, durante doze anos, os pesquisadores concluíram que, para a caminhada surtir efeito, ela deve ser feita a uma velocidade de no mínimo 5 quilômetros por hora.

O estudo também aponta que as vantagens da corrida na prevenção aos males cardíacos superam as da caminhada. Quem corre vinte minutos, três vezes por semana, está duas vezes mais protegido do que quem anda meia hora por dia. A velocidade ideal é um pouco alta: 10 quilômetros por hora.

Antes de começar a fazer qualquer atividade física, é importante submeter-se a uma avaliação médica apurada e logo depois uma Avaliação e Orientação Física por um profissional de Ed. Física que você confie.

O estudo de Harvard reitera, ainda, a importância da musculação para a saúde cardíaca. Ou seja, nada melhor do que uma rotina de ginástica que combine corrida e musculação.

Aí vão 5 dicas básicas para uma boa corrida:
1)       Corra com roupas leves: a pele precisa “respirar”.
2)       Não saia sem protetor solar de casa. Para correr, use o trio – protetor/ óculos escuros/ boné.
3)       Use tênis adequado para corrida e devidamente específico para o tipo da sua pisada.
4)       Não se esqueça de se hidratar, principalmente no calor.
5)        Se for correr longas distâncias, tenha à mão algum tipo de repositor energético, tipo sache de carboidrato, para não correr o risco de ter uma hipoglicemia durante ou logo após o treino. Mas lembre-se de tomá-lo sempre com água.

Então é isso. Aproveite sua corrida!


* Texto escrito por Thiago Bragaio, personal trainer da Corpore Piracicaba

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Sarcopenia: benefícios do exercício físico personalizado na manutenção da massa muscular



Você já ouviu fala sobre sarcopenia? Entre os 25 e 65 anos de idade, há uma diminuição substancial da massa magra. Com o avanço da idade, essa síndrome apresenta maior vulnerabilidade, ocasionando maiores riscos de quedas, fraturas, incapacidade e dependência.

Apesar da sarcopenia ser atribuída a diversos fatores, a prática de exercícios físicos, a adoção de uma vida ativa, surgem como recursos extremamente importantes para a manutenção da massa muscular, entre outros benefícios.

No artigo abaixo, Vanessa Marques da Hora, personal trainer da Clínica Corpore Piracicaba, explica exatamente o que é sarcopenia e quais são os benefícios do exercício físico personalizado na manutenção da massa muscular.

SARCOPENIA
 os benefícios do exercício físico personalizado na manutenção da massa muscular
DA HORA, V.M.
Programa de Treinamento Individualizado, Clínica Corpore Piracicaba, Brasil.

INTRODUÇÃO:
A palavra sarcopenia é derivada do vocabulário grego (sarx = carne e penia = perda). De acordo com os autores (Jassen I et al., 2004) e  (Matsudo et al., 2000) entre os 25 e 65 anos de idade há uma diminuição substancial da massa magra, da ordem de 10 a 16%. Com o avanço da idade, essa síndrome apresenta maior vulnerabilidade, ocasionando maiores riscos de quedas, fraturas, incapacidade e dependência. No entanto vários estudiosos apontam para o seu caráter de reversibilidade, não sendo o envelhecimento o único responsável por essa condição (Silva et al., 2006).
Segundo Teixeira (1996) metade do decréscimo funcional no envelhecimento pode de certa forma ser atribuído ao sedentarismo, que acaba tornando os idosos cada vez mais inativos.
Apesar da sarcopenia ser atribuída a diversos fatores, a prática de exercícios físicos, a adoção de uma vida ativa, surgem como recursos extremamente importantes para a manutenção da massa muscular entre outros benefícios. A necessidade do aprimoramento e manutenção da força é de extrema importância para preservação das funções motoras. Com o passar dos anos, nos indivíduos sedentários ocorre um decréscimo dos sistemas fisiológicos que contribui para a diminuição da capacidade funcional e perda da massa muscular (Silva e colaboradores, 2006)
Praticar atividades físicas desde jovem, ajuda a amenizar o processo de sarcopenia (Freiberger et al., 2011). A melhora da aptidão física pode contribuir de forma bastante significativa para a saúde, aumentando desta forma os níveis de qualidade de vida.
Uma das modalidades dentro do treinamento físico que podem auxiliar na manutenção da massa muscular refere-se ao treinamento de força, onde são realizados movimentos com objetivo de vencer determinada resistência. Segundo Simão et. al., (2008) os exercícios resistidos são eficientes no aumento da força, hipertrofia, potência e resistência muscular.
A autora Fiatarone-Singh (1998) declara em seus estudos, que a atividade física possui o papel de modificar as alterações ocorridas na composição corporal. Ainda segundo a autora, levando-se em conta a comparação com indivíduos sedentários, os indivíduos que se mantem ativos, apresentam menores índices de peso, massa corporal, porcentagem de gordura, e menores índices da relação cintura/quadril.
Para que os benefícios da atividade física possam ser sentidos de forma significativa, é necessária a aderência permanente a um programa de exercícios físicos monitorado e personalizado de acordo com as necessidades especificas de cada indivíduo. A prescrição de um treinamento personalizado, antes de tudo passa pela anamnese para identificar a individualidade biológica do indivíduo, histórico pessoal e familiar de doenças, fatores de risco e hábitos alimentares. Em seguida o indivíduo passa por uma avaliação, que tem como objetivo traçar um diagnóstico inicial das condições físicas e da sua composição corporal. E, só então de posse desses dados é feita a elaboração dos meios e métodos que deverão ser utilizados durante o treinamento.
Os indivíduos precisam de autonomia física para exercerem suas tarefas diárias, tarefas essas que exigem o mínimo de aptidão física. Ao fazer parte de um programa de treinamento personalizado e, estruturado de acordo com as suas necessidades, os indivíduos se veem diante de muita praticidade, objetividade, e obtenção de melhores resultados, sejam eles visando saúde, estética, ou performance esportiva.
O acompanhamento de um Personal Trainer durante o exercício físico é de extrema importância diante da necessidade de se obter orientações mais seguras e eficazes. Para alguns indivíduos a pratica de atividade física com atendimento exclusivo representa também uma oportunidade de inter-relacionamento social (ARAGÃO et al., 2002).
Para o psicólogo James Gavin apud Oliveira (1999), determinados indivíduos acabam desistindo do treinamento não supervisionado antes mesmo de desenvolverem o gosto por algum tipo de exercício. 
De acordo com Garay et al., 2008 entre os profissionais da área de saúde há uma preocupação em conscientizar a população sobre a importância da pratica de atividade física, como prevenção primária de saúde, visando amenizar o aparecimento de determinadas doenças.
Estimular os indivíduos a fazerem da atividade física uma prática frequente em seu dia a dia, é contribuir para a melhora da sua saúde, diminuindo os índices de sedentarismo, sarcopenia, entre outros maus causados pela inatividade. Desta forma o trabalho desempenhado por um Personal Trainer vai muito além da prescrição e acompanhamento durante a atividade física.
Segundo Pinheiro (2000) um programa de treinamento deve ser baseado no grau de condicionamento físico inicial e no objetivo do cliente, sendo desenvolvido de forma permanente com estímulos de motivação e determinação, promovendo o bem-estar físico e mental do indivíduo.
As pessoas que praticam atividade física de forma orientada, costumam adotar uma rotina mais ativa e, normalmente o perfil dessas pessoas que procuram um programa de treinamento personalizado, o fazem com o objetivo de alcançar melhores resultados, incentivo para manterem bons hábitos, segurança na execução dos movimentos, qualidade e motivação pela atenção que lhe é dispensada (MELHER, 2000).
Entre as pessoas que não praticam nenhuma atividade física, é comum serem apontadas algumas dificuldades, como falta de estimulo para se exercitarem sozinhas, falta de preparo e conhecimento de alguns profissionais da área e, o receio de que aquela prática possa causar algum tipo de lesão. Todas essas dificuldades certamente afastam cada vez mais as pessoas daquilo que só trará bem-estar e saúde.
Acerca do que fora descrito acima como sendo de suma importância para amenizar a perda de massa muscular, fica claro que a prática de exercícios físicos feitos de forma regular ajuda a diminuir os riscos causados pela inatividade ao longo dos anos. Fica claro também que fazer parte de um programa de treinamento personalizado, além de trazer segurança, faz com que o indivíduo tenha seus resultados otimizados, onde cada detalhe é pensado de acordo com as suas necessidades. Exercício físico é vida, exercício físico feito de forma personalizada é vida com qualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

American College of Sports Medicine. Position Stand: Progression models in resistance training for healthy adults. Med..  Sci.  Sports Exerc. Med..  Sci.  Sports Exerc. Med. Sci. Sports Exerc. 2002; 34 (2): 364-380.
Aragão, J.C.B. et al. RML e autonomia - efeitos da resistência muscular localizada visando a autonomia funcional e a qualidade de vida do idoso. Fitness & Performance Journal, v.1, n.3, Maio. 2002.
Fiatarone-Singh, M. A. Body composition and weight control in older adults. In: LAMB, D. R.; MURRAY, R. Perspectives in exercise science and sports medicine: exercise, nutrition and weight control.  v. 111. Carmel: Cooper, 1998a. p. 243-288.
Freiberger E, Sieber C, Pfeifer K. Physical activity, exercise, and sarcopenia - future challenges. Wien Med Wochenschr. 2011 Sep;161(17-18):416-25. DOI 10.1007/s10354-011-0001-z.
Janssen I, Baumgartner RN, Ross R, Rosenberg IH, Roubenoff R. Skeletal Muscle Cutpoints Associated with Elevated Physical Disability Risk in Older Men and Women. Am J Epidemiol. 2004 Feb 15; 159(4):413-21.
Garay, L. C. Silva, I. L, Bereford, H. O treinamento personalizado: Um enfoque paradigmático da performance para o bem-estar. Rio de Janeiro V. 4 n. 1 Jan. Jun.2008
Matsudo SSM, Matsudo VKR, Barros Neto TL. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista brasileira de ciência & movimento. 2000;08(04): 21-32
Oliveira, R.  Personal trainer: uma abordagem metodológica. São Paulo: Atheneu. 1999
Pinheiro, D. R. V. O perfil do personal trainer: na perspectiva de um treinamento físico orientado para saúde, estética e esporte. (Dissertação de Mestrado) Ciência da Motricidade Humana, Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, 2000.  179 p.
Simões RA,  Souza  TMF,  Cesar  MC,  BORIN  JP,  Gonelli  RG,  Montebelo  MIL.  Efeitos do treinamento de resistência de força com alto número de repetições no consumo máximo de oxigenio e limiar ventilatório de mulheres.   Revista   Brasileira   de Medicina   do   Esporte.  V.14,  n.6,  p.513­  517, 2008.
Galvão, A. Quem é o personal trainer? Jornal Saúde em Movimento. 1o Encontro centro-oeste de Atividade Física. Brasília 1997.
Adami, G.F.; Ramberti, G.; WEISS, A Quality of life in obese subjects following biliopancreatic diversion. Behavior Medicine, v.31, n.2, summer, p.53-60. 2005.

Melher, L. I. A. Aumenta a procura por personal trainer: Jornal Laboratório da Faculdade de Artes e Comunicação da Universidade Santa Cecília-UNISANTA- Esporte 2000.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Por que evitar o sedentarismo infantil

O sedentarismo não é um mal que pode prejudicar somente os adultos. É preciso pensar também, e muito, na saúde e bem-estar das crianças.

Não é novidade para ninguém que, hoje, a maioria das crianças já não brinca mais tanto na rua como antigamente. Com isso, estão mais propícias a terem uma infância inativa, ficando mais à frente da televisão, computador, jogos eletrônicos.

Vale ressaltar que o sedentarismo é uma das maiores causas de morte no planeta, matando cerca de 5,4 milhões de pessoas por ano. Para motivos de comparação: mata mais que o diabetes, custa duas vezes mais que a obesidade e três vezes mais que o tabagismo - tanto que é mais comum as pessoas terem familiares sedentários que fumantes.

Exatamente por isso, é importante que as crianças sejam incentivadas o quanto antes a se movimentarem, a fugirem do sedentarismo. É claro que a televisão, o videogame etc. não estão totalmente proibidos, mas é fundamental que a criança não deixe de ser ativa por conta disso.

Nos tópicos abaixo você entende melhor por que é fundamental que o seu filho seja uma criança ativa:

Para garantir uma vida mais saudável e  duradoura

O sedentarismo é um importante fator de risco de enfermidades, como doença cardiovascular, pressão alta, câncer de cólon e de mama, AVC, diabetes, colesterol ruim (LDL) e depressão. As pessoas que são inativas possuem o dobro de chances de serem obesas.

Além de diminuir o risco de morbidade, ser ativo reduz as chances de a criança consumir drogas ou fumar. Uma infância ativa também se reflete no futuro, pois a criança ativa que faz atividade física estruturada tem mais chance de se tornar um adulto ativo.

Para ter melhor desempenho nos estudos

Uma pesquisa publicada em 2009, liderada pelo professor de cinesiologia (ciência que estudo os movimentos do corpo humano) da Universidade de Illinois Charles Hillman, demonstrou que a atividade física aumenta a capacidade de concentração dos alunos e melhora seu desempenho em testes acadêmicos, como compreensão de leitura.

Além disso, os comportamentos de uma criança ativa levam a uma melhor postura e comprometimento na sala de aula. Por exemplo, a criança fica menos doente, e quando ela fica doente, fica menos dias doente. Assim, ela vai mais à escola e vai com vontade de ir à escola, não por obrigação.

Para assegurar o desenvolvimento pleno das atividades motoras

Toda criança passa por fases de desenvolvimento motor: na primeira infância a atividade lúdica ajuda no desenvolvimento psicomotor; depois é preciso trabalhar o equilíbrio, a coordenação motora, força, agilidade. É através da brincadeira, da movimentação, do estímulo ao movimento que as crianças conseguem desenvolver essas capacidades.

Mais do que em relação às habilidades motoras, o sedentarismo infantil afeta a criança no sentido sócio afetivo também, pois limita as possibilidades de interação e integração aos esportes, jogos, recreação, ginástica, dança, luta, que são fundamentais para o sentimento de pertencimento ao grupo, a autoestima e autoconceito.

Para estimular uma cidadania ativa


Quem pratica atividade física tem, naturalmente, uma relação mais aberta com a cidade e com sua própria cidadania. Por exemplo, passa a desejar que sua cidade tenha ciclovias, parques, espaços abertos para circulação e caminhada, intervalos escolares mais ativos etc. Também aprende, com os esportes, a valorizar o trabalho colaborativo, o respeito ao outro e às diferenças e o autocontrole - habilidades que se refletem em um relacionamento mais sadio com os outros. 



Fonte: Educar para Crescer

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Tudo o que você precisa saber sobre o sedentarismo


A Corpore está realizando a campanha Salva-Vidas com o objetivo de incentivar as pessoas a se exercitarem e, consequentemente, combaterem o sedentarismo. Mas, afinal, o que é o sedentarismo? O que uma pessoa precisa fazer para deixar de ser sedentário?

No artigo abaixo, do Prof. Doutor Turíbio Leile Barros Neto, você confere as respostas para essas e outras dúvidas sobre o assunto. E, assim, pode compreender melhor a importância da campanha criada pela Clínica Corpore!

Sedenterismo, pelo Prof. Doutor Turíbio Leile Barros Neto

O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo.

O que é o sedentarismo?

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

Quais são as consequências do sedentarismo?

A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

Quais as doenças associadas à vida sedentária?

O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.

Como deixar de ser sedentário?

Para atingir o mínimo de atividade física semanal, existem várias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:

• Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana;

• Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.

Quais são as alternativas às atividades físicas esportivas?

A vida nos grandes centros urbanos com a sua automatização progressiva, além de induzir o indivíduo a gastar menos energia, geralmente impõe grandes dificuldades para ele encontrar tempo e locais disponíveis para a prática das atividades físicas espontâneas. A própria falta de segurança urbana acaba sendo um obstáculo para quem pretende fazer atividades físicas. Diante dessas limitações, tornar-se ativo pode ser uma tarefa mais difícil, porém não de todo impossível.

As alternativas disponíveis muitas vezes estão ao alcance do cidadão porém passam desapercebidas.

Aumentar o gasto calórico semanal pode se tornar possível, simplesmente reagindo aos confortos da vida moderna. Subir 2 ou 3 andares de escada ao chegar em casa ou no trabalho, dispensar o interfone e o controle remoto, estacionar o automóvel intencionalmente num local mais distante, dispensar a escada rolante no shopping center, são algumas alternativas que podem compor uma mudança de hábitos.

Segundo trabalhos científicos recentes, praticar atividades físicas por um período mínimo de 30 minutos diariamente, contínuos ou acumulados, é a dose suficiente para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.

Quais são as contraindicações para fazer exercícios?

A liberação plena para a prática de atividades físicas, particularmente as atividades competitivas e de maior intensidade, deve partir do médico. Nesses casos, um exame médico e eventualmente um teste ergométrico podem e devem ser recomendados. Indivíduos portadores de hipertensão, diabetes, coronariopatias, doenças vasculares etc. devem ser adequadamente avaliados pelo clínico não somente quanto à liberação para a prática de exercícios, como também quanto à indicação do exercício adequado como parte do tratamento da doença. Quando se trata de praticar exercícios moderados como a caminhada, raramente existirá uma contra-indicação médica, com exceção de casos de limitação funcional grave.

Quais são as recomendações básicas para fazer exercícios com segurança?

A principal recomendação é seguir o bom senso e praticar exercícios como um hábito de vida e não como quem toma um remédio amargo. A principal orientação é fazer exercícios com prazer, sentindo bem-estar antes, durante e principalmente depois da atividade física. Qualquer desconforto sentido durante ou depois de exercícios deve ser adequadamente avaliado por um profissional da especialidade. O exercício não precisa e não deve ser exaustivo se o propósito for a saúde.


Bibliografia:

Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 3ª ed. Lea & Febiger, USA, 1986.

McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V. Fisiologia do Exercício, Energia , Nutrição e Desempenho Humano. - 3ª edição. Guanabara Koogan, 1998.

Nabil Ghorayeb & Turibio Barros - O exercício - Preparação Fisiológica, Avaliação Médica - Aspéctos Especiais e Preventinos. -1ª edição. Editora Atheneu, São Paulo, Brasil, 1999.

Turibio Leite de Barros Neto - Exercício, Saúde e Desempenho Físico. - 1ª edição. Editora Atheneu, São Paulo, Brasil, 1997.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Sedentarismo pode ser tão letal quanto o tabagismo

Você sabia que o sedentarismo pode ser tão letal quanto o tabagismo? Um estudo publicado na revista médica The Lancet mostrou que a falta de atividade física foi responsável por 5,3 milhões das 57 milhões de mortes registradas no mundo em 2008. Já o cigarro leva cerca de 5 milhões de indivíduos a óbito todos os anos.

Saiba mais sobre este estudo, realizado pelas Universidades de Harvard e da Carolina do sul, sobre os males do sedentarismo nos trechos da reportagem da Revista Veja abaixo.

E lembre-se: você pode salvar vidas! Incentive as pessoas que você gosta a saírem de vez do sedentarismo! Elas estão convidadas a exercitarem na Corpore por 15 dias gratuitos!









segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Campanha Salva-Vidas Corpore

A Clínica Corpore começa o ano de 2015 com tudo, com a campanha Salva-Vidas. O objetivo é lutar contra o sedentarismo, que é o mal do século!

A proposta da campanha é salvar a vida das pessoas que você mais gosta (familiares, amigos), incentivando elas a deixarem de vez o sedentarismo. Para isso, elas ganharão a oportunidade de se exercitarem na Corpore por 15 dias gratuitos.

Dessa forma, você estará fazendo o papel de salva-vidas, por dar a elas a oportunidade de vencerem o sedentarismo!

Para entender um pouco mais sobre a campanha, no material abaixo você confere as diferenças na saúde de uma pessoa que se exercita com frequência e de uma pessoa sedentária.



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Sucos detox para começar o ano com mais saúde




Para muitas pessoas esta semana está sendo tempo de retomar a rotina alimentar após as férias. Os famosos sucos detox são boas opções para desintoxicar o organismo e começar o ano com saúde. 

Eles podem ser consumidos diariamente. Eliminam as toxinas do corpo, ajudam a desinchar e a melhorar o funcionamento do intestino.

Os sucos detox costumam usar como base água de coco ou sucos cítricos. Dependendo da receita são adicionadas frutas e verduras, como couve, salsão, limão, abacaxi, hortelã e gengibre.

Confira duas receitas abaixo:

Suco de couve, pepino e maçã

Bata no liquidificador 1 folha de couve, suco de ½ limão, um pedaço pequeno de pepino sem casca e sem semente, 1 maçã vermelha sem casca e 150 ml (cerca um copo) de água de coco. Beba gelado.

Suco de laranja com gengibre

Junte no liquidificador 1 laranja sem a polpa branca, suco de ½ limão, 1 maçã gala, um pedaço de gengibre (do tamanho de uma moeda), 1 folha de couve, ½ copo de água e bata tudo no liquidificador. Beba sem coar.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dicas para não perder o pique e ficar em forma em 2015

Início de ano, verão, a proximidade do carnaval... Tudo isso estimula as pessoas a quererem ficar com o corpo em forma! Para isso, não tem outro jeito: é preciso aliar uma boa alimentação à prática de atividades físicas.

Neste sentido, você confere algumas dicas para não perder o pique de treinar e se manter motivada ao longo do ano:


PERSONAL TRAINER
Conte com o acompanhamento de um personal trainer. Ele vai dedicar atenção especial a você, criar um treino adequado ao seu objetivo e ensiná-lo a tirar o máximo dos exercícios e dos aparelhos.

EXERCÍCIO É SAÚDE
Tenha sempre em mente que as atividades ajudam a diminuir o colesterol, contribuem para afastar o risco de infarto do miocárdio, derrame e osteoporose e libera substâncias que dão sensação de bem-estar.

CONVIDE ALGUÉM
Chame um amigo para vocês irem juntos à academia. Um vai estimular o outro.

CAIA NA REDE
Entre para uma comunidade nas redes sociais ou um grupo de chat voltado à corrida, malhação ou emagrecimento. Pode ser altamente estimulante trocar ideias e experiências com outros internautas sobre treinos e alimentação.

CRIE UM HÁBITO
Estabeleça um horário fixo para treinar. Isso cria um hábito que impede que você faça compromissos que impeçam a ida à academia.

TRILHA SONORA
Estudos mostram que quando você ouve música bacana seu treino rende mais e o tempo passa rápido.

ANTES E DEPOIS
Tire uma foto de biquíni ou sunga, outra depois de 45 dias, e compare as duas.

ESCOLHA O QUE VOCÊ MAIS GOSTA
É preciso encontrar uma modalidade de que você realmente goste e com a qual sinta afinidade. Assim, você terá mais prazer ao treinar e, provavelmente, conseguirá manter a disciplina necessária para alcançar seus objetivos.

NÃO FAÇA O QUE DETESTA
Sempre que começar a não gostar de um treino, troque-o. Isso também vale para os aparelhos. Se você não gostar de treinar em determinada máquina, peça a seu professor que substitua o exercício por outro similar executado com peso livre ou em outro equipamento.